- Gatos domésticos podem viver até 20 anos.
- Diversos fatores, como dieta, cuidados de saúde e ambiente, podem influenciar essa longevidade.
- Gatos castrados tendem a ter uma vida mais longa.
- Existem seis estágios de vida essenciais nos gatos que ajudam a entender certos problemas de saúde e comportamento.
Compreender seu gato pode levar tempo. Eles possuem comportamentos complexos que podem deixar até os donos mais experientes confusos. No entanto, uma pergunta que pode ser respondida com certa certeza é quanto tempo, em média, um gato pode viver.
Expectativa de vida média dos gatos
Embora os gatos não tenham realmente nove vidas, fatores como dieta, cuidados de saúde e ambiente podem influenciar quanto tempo um gato pode viver. Gatos castrados geralmente têm uma vida mais longa, pois a castração previne doenças reprodutivas e reduz a probabilidade de eles saírem para vagar.
Apesar de depender de muitas coisas, incluindo a sorte, alguns gatos domésticos podem viver até 20 anos. Durante sua vida, eles passam por seis estágios-chave que podem ajudar os donos a entender certos problemas de saúde ou comportamento que possam surgir e aspectos aos quais devem prestar atenção.
Fases da vida
Filhote (até seis meses de idade)
Este é o melhor momento para apresentar seu gato a várias novidades, como outros animais de estimação, sons domésticos, ser escovado e manuseado, além de familiarizá-lo com crianças.
Você notará que eles passam por seu crescimento mais rápido durante esse período. Também é uma boa época para castrar seu pet, evitando ninhadas indesejadas.
Júnior (seis meses – dois anos)
Seu gato atingirá seu tamanho completo nesse intervalo de tempo e alcançará a maturidade sexual.
É importante brincar de forma adequada com seu animal, pois isso o ensinará a interagir bem com as pessoas. Isso significa evitar brincadeiras bruscas ou de luta; em vez disso, utilize brinquedos para entretê-lo.
Brincar com as mãos pode encorajar mordidas e arranhões, o que pode parecer fofinho quando são filhotes, mas lembre-se de que eles crescem rápido e essas mordidas e arranhões ficarão mais intensos.
Adulto (três – seis anos)
Como o nome desta fase sugere, seu gato estará no auge da vida durante esses anos. Mesmo sendo jovens e saudáveis, é crucial garantir que as vacinas e exames de saúde do seu gato estejam em dia para prevenir doenças.
Maduro (sete – 10 anos)
Nessa idade, seu gato é equivalente a um humano entre os 40 e 55 anos.
Você pode perceber que seu pet começa a ficar mais lento e é mais propenso a ganhar peso. É importante monitorar cuidadosamente a quantidade de comida que ele consome, garantindo que seja adequada ao seu nível de atividade. Se não tiver certeza se seu gato está acima do peso ou como ajustar as porções das refeições, consulte seu veterinário.
Sênior (11 – 14 anos)
Nesta fase, seu gato atinge a idade humana equivalente a 70 anos, o que significa que ele pode começar a precisar de mais estimulação mental para se manter feliz.
Enriquecer o ambiente do seu gato deve ser feito durante toda a vida dele e deve continuar nos anos seniores, especialmente porque os gatos tendem a relaxar muito mais nessa idade. Quebra-cabeças alimentares são uma ótima maneira de manter seu gato entretido e, se ele estiver um pouco acima do peso, podem mantê-lo ocupado e ativo enquanto tenta obter sua comida!
Geriátrico (15 anos ou mais)
Alguns gatos podem alcançar essa idade sem sinais de desaceleração (sorte de alguns!), mas para outros, eles podem começar a viver a vida em um ritmo mais lento, felizmente cochilando o dia todo em seu travesseiro favorito.
Gatos geriátricos precisarão ser monitorados mais de perto para quaisquer mudanças em seu comportamento; isso pode incluir coisas como vocalizações e frequência de idas ao banheiro. Se você notar algo fora do comum, é melhor marcar uma consulta com seu veterinário.
Lisa Ferrari é uma veterinária apaixonada por gatos com vasta experiência em saúde felina. Adora compartilhar conhecimentos de forma simples e objetiva a respeito do mundo dos felinos. Sempre simpática e alegre, Lis se conecta facilmente com seus leitores, transmitindo a grande paixão e carinho que tem pelos gatos. Além de seu trabalho como veterinária, ela também é a dedicada mãe do Mingal e da Pipoquinha, o que reforça ainda mais sua empatia e compreensão sobre as necessidades e comportamentos desses adoráveis animais.